Advogada e tradutora por formação, mas com a alma inquieta de artista.
Desde sempre transitei pelo mundo da arte. Cresci vendo minha mãe pintar. E, aos 3 anos, fui
estudar na Escola de Artes – até hoje, lembro do cheiro da tinta guache e da argila.
Sempre desenhei, pintei, bordei, costurei, inventei. Não adianta, está em mim. É assim que eu
me comunico com o mundo e comigo mesma. Uso a arte como uma forma de transformar aquilo
que me inquieta por dentro: uma espécie de catarse.
Mas, foi somente em 2022 que permiti que meus trabalhos, até então só meus, ganhassem o
mundo. Foram duas exposições no Brasil: 08/08/2022 – Mostra individual “Confissões”, Casa
Aberta, Pelotas/RS e 23 a 31/08 – Art Pop Up, Art Lab Gallery, São Paulo/SP. E duas exposições
na Europa: 27/08 – Salão de Artes, Marina Ilha Grande, Portugal e 27 a 30/10 – Innsbruck, Art
Fair, Áustria.
Em 2023 participei de “Perspective – Contemporary Art Exhibition, na Van Gogh Art Gallery, em
Madrid, Espanha e em Outubro deste ano estarei com dois trabalhos no Carrossel do Louvre,
em Paris, França.
Incrível o que acontece quando a gente se abre e trabalha com o que ama.
De todas as técnicas, aquelas desenvolvidas em tela e em papel, com tinta, têm a minha
preferência. Entre o concreto e o abstrato, prefiro este, que, embora pareça o mais fácil, não o
é. Gosto de paletas quentes e de alto contraste, pois isso ilustra a força do que estou dizendo.
Enfim, acredito na arte como um meio de transformação interior. E na obra, como um objeto
que não apenas traz elegância e sofisticação aos ambientes, mas que confessa uma história –
nem sempre bonita, mas, certamente, intrigante. Basta estar atento para perceber.