Mineiro de Belo Horizonte, Cândido escolheu uma ilha na Bahia, onde não existem carros, para viver e produzir um trabalho vívido, colorido, tropical, influenciado pela natureza e pelas mitologias regionais.
Quando criança, desenhava flores e preferia combinar papéis de seda, criando coloridos papagaios para o irmão a participar da brincadeira. Delicado, feminino e considerado o “diferente”, tinha forma própria de ver o mundo. Tentara cursar Belas Artes, sem sucesso. Estudou Design e conheceu mestres da arte e arquitetura. Seus projetos eram característicos, sendo constantemente chamado de artista.
Muda-se para Boipeba. Sem conseguir se expressar, sente-se inquieto. Em processo de autoconhecimento, volta a pintar para expressar o que sente, devolvendo cor à vida. Seguro de si, decide ser artista.
Sua obra é caracterizada por formatos e composições incomuns, influência do design, representando folhas, paisagens, questões atuais e o ser humano como ser poético, lírico e encantado.